sexta-feira, 1 de julho de 2011

As Coisas de ontem


E já estou aqui novamente com mais um post de convidado especial; meu professor, um grande tutor e acima de tudo um fiel amigo Denilson. 

O franzido no rosto é devido à luz que passa pela janela. É o despertar de todo dia, sonolência que vai sendo apagada com as primeiras tarefas, das mais simples às mais complexas. Fui dormi pensando nos afazeres do hoje e acordei pensando nas mesmas coisas...
As cobranças são tantas, nesse labirinto de adversidades que são nossas vidas.
Pela janela do carro vejo outros carros passando, e me lembro do que estava escrito na lousa na escola, havia uma frase assim: ‘Os carros que passam nesta avenida serão os mesmos de amanhã’ - percebi que as pessoas dentro deles mais ainda, a rotina de sempre.
 - Porque você não pode perder seu laço com Deus! Um fanático religioso gritava aos meus ouvidos, buzinas ecoavam também, é a dinâmica urbana... Nos dias atuais as pessoas estão adaptadas a tanta coisa ruim, que tudo passa a um palmo de seu nariz, a possibilidade de promover alguma mudança também. Muitas coisas as incomodam, e é esse incomodar-se que faz com que a juventude cresça em meio às dificuldades. Crescer em meio às dificuldades é cair em alguns degraus e chegar ao topo da torre sabendo que haverá outros degraus em outros estágios na vida.
Raríssimas pessoas te darão suporte, não se importe dê o máximo.

E como diz a música ai:

 (The strokes – Under cover of darkness)
  Não vá por esse caminho.
Eu vou esperar por você...



Algumas pessoas estarão olhando para você quando você conquistar algo. Quando você fraquejar também. O tribunal do povo é terrível, o ser humano às vezes é desumano, o certo é seguir em frente...
                                        
 Arrume-se, pule da cama, faça o seu melhor, tente esquecer os pesadelos, você estará trilhando por caminhos difíceis, mas conseguirá uma alegria, talvez duas ou quem sabe mais, mas o mais importante é não desistir. E o que é mais importante, viver o agora sem construir muito ou construir muito no hoje e viver depois. Precisamos de alegria, precisamos construir muitas coisas, que possam ser utilizadas como um antídoto para aliviar qualquer tipo de dor na hora em que ela surgir. Um exemplo é pedir ajuda, sem medo, a um amigo quando estiver precisando. Parece simples, mas nos dias atuais é algo raro, mesmo cultivando amizades.
 Se quiser sair correndo e gritando pelas ruas, estará só exercitando a loucura que te acalma, e se alguém incomodar-se é só realizar o exercício de não importar-se, porque às vezes cansa estar louco e gritando por dentro...


(Denilson Silva)

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