segunda-feira, 4 de abril de 2011

hoje . . .


. . . só não lembro ao certo qual foi esse hoje.
Sentei-me ao lado de uma grande mesa, com tantas outras pessoas a minha volta. E por inúmeras vezes já estive naquela mesma situação, naquele mesmo lugar, mais com outras afeições. Ali ao redor de todas aquelas pessoas desta vez resolvi ouvir atentamente cada um de seus sonhos, experiências,  passados, medos, angustias, expectativas, alegrias, e tristeza vividas. Mas o que na verdade tornou aquele hoje, um hoje. Foi ouvir aquelas experiências tão imodernas em um cenário tão de boresta. E por mais que as décadas se passaram, me senti viva naquela época como se eu tivesse vivenciado e participado de tudo, e também senti os outros vivos na minha moderna era.

Constatei logo que muita coisa muda, lugares mudam, ruas mudam, rugas mudam, tons mudam, timbres mudam, formas mudam, conceitos mudam. Mas as lembranças ficam mais vivas do que nunca, mais vivas ate do que quando vivenciaram cada uma das coisas que me relataram. Incrivelmente os sorrisos  permaneceram e a magoa nunca veio na bagagem, motivos é o que não faltaram. Mas não veio na bagagem.  Nossos laços prosperou, ultrapassou e os risos foi o que de mais gratificante nos restou.
(Ilana Odorico)

2 comentários:

  1. Nem vou perder meu tempo comentando os outros. Vou comentar logo neste... e daqui pra frente.

    Não é que seja perca de tempo comentar em todos outros, mas acontece que eu não tenho tempo pra comentar tudo que gostei aqui e, além disso, nem tudo é digno de comentários meus: tudo teu é bom, não posso efear!!rsrs

    Continue assim, Ilana... com o passar do tempo, vou tendo a certeza (mesmo que todas as minhas certezas seja momentâneas) de que escrever é o ato dos sensíveis exalarem amor. Eu é que insisto, na minha brutalidade!

    Pois é... continue me alegrando e espirando amor até no que você escreve!:D

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  2. O espaço que poderia ser ocupado com a mágoa, na bagagem, é preechido com outros sentimentos...
    Massa Ilana!





    falsete... rs

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