Tudo nela era
subnutrido. Canelas que pareciam arame. Braços de cabide. A menina não o
produzia com frequência, mas, quando ele surgia, seu sorriso era faminto.
Por mais que lhe dissessem que a amavam, não havia nenhum reconhecimento de que a prova disso fosse o abandono. Nada alterava o fato de ela ser uma menina magrela e perdida em mais um lugar estranho, com mais gente estranha. Sozinha.
Por mais que lhe dissessem que a amavam, não havia nenhum reconhecimento de que a prova disso fosse o abandono. Nada alterava o fato de ela ser uma menina magrela e perdida em mais um lugar estranho, com mais gente estranha. Sozinha.
(a menina que
roubava livros / Markus Zusak)
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