terça-feira, 19 de abril de 2011

do amigo que tanto a ama



Quem diria não é. Depois de tanto tempo te reencontrar. Quantos anos mesmo? 6 anos né? ainda me lembro como se fosse ontem agente aqui brincava juntos, trocavamos cartões telefônicos personalizados, figurinhas do digmon . Tu era e sempre  foi tão pequena menina. Mas teu coração sempre permanentemente gigantesco assim como ainda continua sendo. Éramos tão novos, quer dizer ainda somos! Mais naquela época você tinha lá seus 8, 9 anos e eu  meus 11, 12. Você era sempre tão doce, tão meiga, tão companheira, leal, você sempre tão Amiga. Eu sempre  admirei essa tua força de vontade e perseverança na vida mesmo sendo muito nova.  Amava e amo essa tua atitude, essa tua sinceridade. Com toda a certeza menina posso dizer  que você foi e apesar de todos esses anos sem não ter tido mais nenhum um tipo de contato, tu ainda continua sendo minha fiel e melhor Amiga. Ainda acho engraçado que você morava aqui em Brasília mas sempre falava que detestava estar aqui, e que quando voltasse para Teresina novamente a única coisa que levaria de bom e verdadeiro era as amizades que conseguiu construir aqui. Fico feliz em ouvir ainda hoje que você ainda deixa permanecer nesse seu coraçãozinho tão desparafusado e destrambelhado nosso sentimento de amizade. Ainda me lembro de quando estudávamos aqui no São Bartolomeu, vou confessar uma coisa que nunca te disse, te achava muito engraçadinha. Tava  sempre com uma saia jeans de pregas,  uma melissa quase transparente, e os teus cachinhos a mostra. Tu era uma das mais bravas da escola, sempre dava ponta pés na canela dos moleques da escola, colocava aquela cara de brava estufava essas tuas bochechas  enormes "que por sinal ainda continuam enormes" não é nervosinha?  Lembra de quando você ganhou Garota são Bartolomeu!? Acho que nem deve lembrar mais. Eu, Guilherme e a Glaucia estávamos na 1ª fila da arquibancada torcendo por você, gritando: laninha, laninha, laninha ♪ . Ah, Glaucia ainda hoje fala de você sabia menina. Aliais, todos aqui sempre falam ainda de você . Não poderíamos jamais esquecer desse minúsculo tamanho de gente que é você. E é impossível não lembrar de você, como impossível não esquecer dos piqueniques que vocês faziam na hora do recreio, eu amava encher o saco de vocês Glaucia, Gisele, Camila, Aniinha e Juliana. Tinham tanta comida que eu e os moleques morria de inveja daquele banquete que vocês trazia de casa.

Não vou rodear muito não, e nem quero ficar aqui lembrando de tanta coisa boa que agente viveu. Sinceramente eu pensei que eu já tinha sido esquecido no meio de tantas essas outras pessoas que te passaram ai no Piauí novamente. Mas quero te dizer menina, que sou feliz, que sou grato a você e a toda grandiosa amizade que você me proporcionou no tempo que você morou aqui em Brasília. Jamais vou me esquecer dos fins de tarde que desfrutávamos aqui juntos no pé de nossos muros, vendo o pobre coitado do Willames se estrepar fugindo da mangueira da mãe dele, da sua irmã tão novinha brincando de namorar com meu irmão mais novo, jamais vou me esquecer de você tremendo o queixo de tanto frio de nunca ter se acostumado de morar aqui, jamais me esquecer das pedras jogadas na telha do vizinho, da sua queda do muro, da sua queda do pé de goiaba, dos nossos esconderijos secretos na casa em construção ao lado, da cara marrenta e sempre tão fechada de seu Pai, de suas piadas sem graças, mas sempre cheias de graça, do seu instinto menina mulher de ser, assim como dizia Bentinho a Capitú “ e de seus olhos de ressaca”.  Acredite depois de tantos anos ainda amo ler esse livro, varias e varias vezes, em muitas partes ele me lembra nossas brincadeiras. Mas jamais me esquecerei mesmo é de você minha pequena grande Ilana , minha amiga completamente  insana.

"Esse texto não era pra esse blog. Mas como tenho um imenso afeto por essa menina aqui pedi que ela postasse aqui."

(Dino P. Ferraz)



Nenhum comentário:

Postar um comentário