para sair sem ter hora pra chegar, trilhar num caminho sem rumo, pintar
as unhas da cor que quiser, falar o que vier, escrever as coisas sem sentido,
andar com cabelo desarrumado, sair na rua sem maquiagem, assistir o que me der
vontade, beber o que colocarem no meu copo, usar a primeira roupa que me disser
oi no guarda-roupa, falar besteira na frente do namorado, escrever torto quando
a preguiça vier ao caso, gastar os últimos
tostões da carteira, tirar uma foto e
não colocar legenda, ser livre para dizer não quando o sim não for conveniente, ficar na TV ao
invés de ir para os deveres, ficar descalça em um lugar privado, estacionar no
lugar indevido, amar e não ser correspondido, perdoar e não ser entendido,
sujar o que já foi limpo, desamarrar o que estava atado, odiar o que não deveria
ser odiado, chorar pelo leite já derramado, despir o que esta vestido, jurar o
que jamais foi dito, ser livre para ser livre como quiser, e fazer o que der.
(Ilana Odorico)
Belíssimo, Ilana!
ResponderExcluirPra mim, um texto é bom (levando em conta a semântica) em duas situações: quando ele diz tudo que vc queria dizer e concorda com tudo o que ele diz; ou quando ele não diz nada que vc pensa, quando vc discorda quase que 100% dele! Esse aqui tem um pouquinho de cada um... :D
Xeroo!=)